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  • Foto do escritorZug Comunicação

Kairós Cervejaria é eleita a segunda melhor cervejaria do Brasil

Indústria de cervejas de Florianópolis celebra premiação inédita na Copa de Cervezas das America



Imagina a sensação de ganhar três medalhas num dos maiores concursos de cervejas das Américas? E ainda ser reconhecida como a segunda melhor cervejaria do Brasil? Apesar de sua história ser bem recente, pois iniciou suas operações em 2016, a indústria de cervejas Kairós de Florianópolis já conquistou muitas premiações nacionais e internacionais ao longo de sua trajetória. Na última sexta, 28 de outubro, por exemplo, recebeu três medalhas, uma de ouro, uma de prata e uma de bronze no Brasil Beer Cup, respectivamente com as cervejas Pedra do Véio Imperial Lager, Boitatá Dry Stout e Rendeira Witbier.

Porém, para felicidade da marca e dos fãs das cervejas da Kairós, não foram as únicas medalhas que receberam no fim de semana, afinal, uma premiação internacional estava por vir. Na nona edição da Copa de Cervezas da America, que aconteceu em Valdivia, no Chile, no sábado, dia 29 de outubro, a Kairós foi premiada com uma medalha de ouro para a cerveja Rendeira Witbier e duas pratas, uma para a cerveja Senhorinha Flanders Red Ale e outra para a Naufragados Baltic Porter. A Copa de Cervezas da America analisou 1720 amostras selecionadas dentre diversos países das 3 américas e a grande final premiou 51 estilos com 127 medalhas. Cláudio Ebert, sócio-fundador da cervejaria Kairós reforça a alegria de receber a premiação: “É uma felicidade muito grande ter várias cervejas premiadas nestes concursos. Isto mostra que temos muita qualidade em nossos produtos e que estamos entregando para os consumidores o que há de melhor no mundo”.

E a premiação não parou por aí, a cervejaria manezinha ganhou também o destaque como a segunda melhor cervejaria brasileira do concurso. Cláudio ainda reforça: “A Cervejaria Kairós não faz cervejas pensando em medalhas de concursos, mas sim, faz cervejas pensando no consumidor. As cervejas que são mandadas para as análises dos jurados são as mesmas que são encontradas nas prateleiras dos mercados e nos bares, então o cliente que toma uma Kairós está tomando uma cerveja TOP, de mais alta qualidade.” Orgulho para Florianópolis, Santa Catarina e para o Brasil!


Histórias das cervejas premiadas nos concursos


Rendeira Witbier ( 4 medalhas em concursos)

Na Ilha de Santa Catarina, a renda de bilro apareceu por influência dos açorianos, no século XVIII. Enquanto os homens passavam longos períodos na atividade da pesca, com redes artesanais, as mulheres ocupavam o tempo tecendo fios em almofadas de bilro. As rendas produzidas eram vendidas no mercado da cidade ou trocadas por produtos de necessidades básicas para reforçar o orçamento familiar. É uma tradição cultural, passada de geração para geração e que acabou originando o ditado popular “onde há rede, há renda”.


Senhorinha Wood Aged ( 3 medalhas em concursos)

Juracy Ibagy Lopes é a Senhorinha homenageada nesta saborosa cerveja. Não é uma "manezinha" de nascença, mas adotou Florianópolis para morar e criar seus 6 filhos, donde vieram vários dos seus netos e bisnetos. Nascida em Catuíra, distrito de Alfredo Wagner, SC, era professora e também ajudava na fabricação de gasosas e vinagre, mas o que ela gostava mesmo era de uma saborosa cerveja. Faleceu em 2015, no dia em que fez seus 95 anos e deixa até hoje muitas saudades.


Naufragados Baltic Porter (3 medalhas em concursos)

Mar que acalma, que assusta, paisagem que deslumbra e revela a história. Em cada momento a praia de Naufragados surpreende. O nome surgiu a partir de um triste episódio, em 1753 naufragaram ali duas embarcações com 250 pessoas, alguns dos sobreviventes passaram a morar na praia, por isso o nome de Naufragados. Para chegar na localidade a solução é ir de barco ou estar preparado para uma boa caminhada. Ao colocar os pés na areia, retire o binóculo da mochila e aprecie a vista do mais antigo Farol de Santa Catarina, construído em 1861 e dos antigos canhões de guerra que formavam o forte da Ponta de Naufragados, que funcionava em conjunto com o Forte de Nossa Senhora da Conceição. Nos dias de mar bravo, é possível avistar os surfistas aproveitando a melhor forma do mar para eles. Permita-se apreciar o poder dessas águas.


Pedra do Véio Imperial Lager ( 1 medalha em concursos)

Contam os antigos moradores da Vargem Grande que, há muitos anos, vivia um velho homem numa casinha muito humilde, ao lado de onde hoje se encontra a Cervejaria Kairós. Esse senhor passava o dia inteiro sentado atrás de uma grande pedra, bem na curva da estrada geral do bairro, fumando o seu cigarro de palha. Os anos se passaram, o velhinho morreu, a casinha e a pedra já não estão mais lá. Mesmo assim, muitos dizem que, em algumas noites, quando passam ali pela estrada, ainda veem uma fumaça saindo por detrás do capinzal que tomou conta daquela curva. De arrepiar, não tem?!


Boitatá Dry Stout ( 3 medalhas em concursos)

A partir da metade do século XX, iniciaram-se em Florianópolis os fenômenos de verticalização da cidade e a perda de espaço da pesca artesanal para a pesca comercial. A derivação do mito do Boitatá, representada por Franklin Cascaes, simboliza a indignação e tristeza dos ilhéus com a destruição de espaços verdes e com o progresso desenfreado que acontecia na época. Segundo os antigos, o Boitatá matava e comia as pessoas que desmatavam e faziam queimadas com o propósito de especulação imobiliária. Seu sobrevôo observando a ilha remete à proteção e conservação de áreas ainda preservadas, mantendo a essência de aproveitar o momento e curtir a natureza quase virgem de alguns recantos da ilha.

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